Questionado pelos seus colegas, os ministros das finanças da zona euro, Teixeira dos Santos não soube precisar o montante da ajuda que Portugal precisa nem tão pouco a morada e ao cuidado de quem tinha enviado o pedido.
No entanto à entrada para a reunião do Eurogrupo, enquanto fugia às questões dos jornalistas cuspindo fogo e fazendo uns malabarismos com bolas, lá puxou de uns amarfanhados restos de uma toalha de papel de mesa da pastelaria Brussels anotados nas costas, que trazia no bolso da camisa, e por alto de cabeça fez as primeiras contas.
Ora para o TGV do Zé são mais ou menos 30 mil, para a PPP da Mota-Engil do Coelho 10 mil, em prémios para as empresas públicas que dão pouco prejuízo são 10 mil, para o BPN e BPP outros 5, para as frotas automóveis desgastadas com um ano são mais 5 mil e como vamos para agora para campanha eleitoral mais 20 mil também davam jeito. Números redondos 80 mil já dão até ao verão. Juram os presentes que foi por essa altura que o presidente do FMI resolveu pedir ajuda a Deus.