Redige habitualmente em latim, língua que não domina nem tão pouco conhece, artigos científicos que as revistas da especialidade teimam em não publicar. Para a TV7 DIAS e MARIA escreve artigos económicos. No tempo que lhe sobra escreve aqui.
20
Dez 11
jls, às 12:21link do post | comentar

António José Seguro defendeu recentemente, provavelmente depois de uma noite de copos com Pedro Nuno Santos, que os países com excedentes orçamentais devem ser sancionados; "Não entendo porque não se fala em sanções para quem tem excedentes e não os coloca ao serviço da economia", disse Seguro numa conferência promovida pelo jornal Diário Económico.

 

Numa Bimby avariada Seguro conseguiu misturar as quantidades erradas de ingredientes Keynesianos e Neo-liberais e daí extrair esta teoria económica que já fez com que Paul Krugman, antigo Nobel da economia, o adicionasse como amigo no facebook só para tentar apreender a profundidade do seu pensamento económico.

 

Se é lógico que para países com défices excessivos a austeridade serve de sanção, os portugueses infelizmente sentem-na na pele, pois ninguém se governa eternamente gastando mais do que produz/recebe, esta teoria que tudo inverte, o bom senso incluindo, não sanciona apenas esses mas também os outros que fruto do seu trabalho e rigor conseguem excedentes. Na opinião de Seguro é obrigação destes colocar esses excedentes na economia para, pasmem-se, ajudar aqueles que pelas mais variadas razões, incompetência política incluída, não fazem o que é suposto ser feito.

 

Ou seja, um tipo de RSI (Rendimento Social de Inserção) ao nível dos países onde os mais ricos e competentes devem artificialmente desvirtuar a concorrência e as suas contas libertando recursos para que outros (estaria certamente a pensar em Portugal) possam continuar a viver da forma errada como sempre fizeram.

 

Assustam-me estes tiques esquerdistas de fé num protectorado social e a crença que esta gente continua a ter que é sempre obrigação dos mais fortes ir em socorro dos mais fracos. Quando esta solidariedade não surge naturalmente é obrigação de socialista que se preze promover esse voluntariado obrigatório por qualquer via. Proclamar ao mundo, mesmo que seja de Castelo de Paiva, que; “ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos” e “se não pagarmos a dívida e se lhes dissermos as pernas dos banqueiros alemães até tremem” não é sinal de inteligência nem de bluff político ou negocial quanto muito são duas garrafas de vinho a falar.

 

Tinha sido mais fácil e compreensível a Zorrinho e a Galamba terem simplesmente dito que Pedro Nuno Santos estava bêbedo, quanto às declarações de Seguro já é mais complicado pois foram feitas durante a manhã.

 

Querem uma verdadeira razão para emigrar? Esta gente pode voltar a governar-nos.


23
Mai 11
jls, às 17:48link do post | comentar

Os paquistaneses desaparecidos dos comícios do PS podem muito bem ser os nomeados de ultima hora para os “cargos intermédios e superiores” no Ministério da Justiça que Passos Coelho prometeu divulgar esta noite.

 

A informação saiu do twitter de uma militante octogenária abandonada à sua sorte em plena via publica por já não ter pedalada para acompanhar as arruadas do PS, dado que os Paquistaneses além de correrem mais gritam mais alto e agitam com mais força as bandeiras, que cita uma conversa de um empregado de uma roulotte de kebabs e chamuças que acompanhava a comitiva do PS e que terá recebido ordens do largo do rato para a partir de agora aparcar à porta do Ministério da Justiça.

 

Se por um lado José Lello e Almeida Santos, responsáveis do aparelho pelas causas perdidas, para justificar as imagens televisivas já encomendaram estatísticas à Marktest a mostrar a popularidade de Sócrates em Islamabad por outro lado aumenta o receio que o PSD possa descobrir a jogada pois os Paquistaneses que seguiram para o ministério da justiça com o diploma das novas oportunidades são expeditos demais para a lentidão da nossa justiça.


21
Out 10
jls, às 18:29link do post | comentar

Apesar do voto contra da Mota-Engil o orçamento vai passar. Esta foi uma das revelações que Pinto da Costa fez em entrevista acidental ao Youtube enquanto falava com Sócrates. Ficamos também a saber, excepção feita a Rui Moreira, que Augusto Duarte o seu árbitro de confiança é o escolhido para mediar as negociações do orçamento PS-PSD.


A mediática transmissão da negociação foi adquirida pelo Canal HOT TV e vai ser inserido num ciclo de cinema dedicado à pornografia Portuguesa. Um dos fundadores do canal mostrou uma grande excitação ao afirmar que nunca em televisão se mostrou tamanha orgia. Serão 10 economistas a f**** um país inteiro em pouco mais de meio-dia.


O interesse na negociação tem sido tanta, o canal FMI pondera enviar emissários a Portugal para aquisição dos direitos negociais, que a transmissão vai ser feita em 3D para todos sentirem de uma forma real o orçamento. Caso o 3D seja caro de mais será Ricardo Gonçalves, o deputado palhaço, a animar os intervalos e tempos mortos com um número de stand-up económico-financeiro na cantina da Assembleia.

 


14
Out 10
jls, às 15:18link do post | comentar

Enquanto Sócrates procura a caixa negra do país para compreender o desastre das contas públicas e a razão de nos termos despenhado na despesa, o ministro das finanças negoceia com o governo Chileno o empréstimo da escavadora T-130, a que salvou os 33 mineiros, para tentar tirar 10 milhões de portugueses do buraco que em que se encontram e os enfiar num outro mais profundo onde escavadora OE 2011 já trabalha.

 

Caso o plano falhe, o país está com dificuldades em obter crédito para o transporte da máquina que custa quase 350 euros, Sócrates tem já um plano B para desviar atenção do país no seu caminho rumo ao abismo. Trazer para Portugal a igreja Madonna do Orgasmo, criada na Suécia, paradigma do Estado Social, pelo Cardeal Bebeacua para reunir fieis que veneram o orgasmo e o consideram divino. Diz o OE 2011 a páginas XVII, caixa 3, coluna 2: A quem este orçamento ostracizar ou lixar, para não utilizar um termo mais forte, é permitida a aderência ao culto e o gozo a um custo nulo.

 

 


10
Ago 10

Depois do desentendimento da passada semana relativo à revisão constitucional, substituindo o da semana anterior relativo à política de educação que por sua vez tinha substituído há duas semanas o desacordo nas SCUTs, PS e PSD agendaram novo desentendimento para a próxima semana. O do Programa Espacial Português.


Enquanto o PS defende a urgência em colocar um português na lua antes de 2012, o PSD acha que isso deveria acontecer este ano, o próximo ou na pior das hipóteses o seguinte sob pena do país se atrasar ainda mais na corrida espacial.

 

A rota até à lua e os direitos televisivos são também outros pontos em que os líderes parlamentares dificilmente se entenderão. O PS prefere ceder os direitos à RTP enquanto o PSD acha que o mais acertado é abrir um concurso entre os vários operadores para depois escolher a RTP. A rota a seguir também será negociada. Parte do grupo parlamentar do PS acha que a partida deveria ser feita do Largo do Rato enquanto o PSD defende que a partida deve ser feita da festa do Pontal, local habitual da reentre politica do PSD.


Também os nomes escolhidos para esta aventura, que por limitações orçamentais será só de ida, não reúnem consenso. Da parte do PSD qualquer ministro do PS, primeiro-ministro incluído, seria uma boa escolha. Já o PS acha que Passos Coelho é quem reúne as melhores condições para a viagem. O possível entendimento, que a acontecer marcaria uma viragem de 360º na política portuguesa, poderá passar pela escolha de uma personalidade pública que reúna um ódio equidistante de ambas as partes. Pinto Monteiro e Carlos Queiroz são para já os melhor colocados para a viagem dos 384.405 Kms.


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