Jose Mourinho, perdão Jose Sócrates acaba de constituir o novo governo. Esta é a nova equipa que vai aspirar à Champions, o campeonato dos grandes da Europa.
As
substituições ao intervalo do mandato mostram uma equipa mais ofensiva e disposta a uma governação mais apoiada e mecanizada. Do clássico 4-4-2 José passou para um 4-1-3-1-1, procurando assim um trabalho mais apoiado por sectores e a agilização de alguns automatismos.
Os lances de bola parada, perdão o novo programa de governo mostra uma predisposição para ocupar o ultimo terço do terreno e congestionar o jogo, perdão a governação não só pelas laterais mas também pelo centro, onde o ponta de lance e capitão ministro Teixeira dos Santos ficou bastante desamparado depois de Manuel Pinho ter sido expulso por injurias a um adversário.
Também a aposta na trinco Maria de Lurdes Rodrigues, decididamente o elo mais fraco da equipa, foi uma aposta perdida dada a má forma física que sempre evidenciou e que nunca lhe permitiu as transições defesa-ataque necessárias à forma ofensiva como o Mister gosta de jogar, perdão governar.
A área da educação, tecnicamente considerado o meio campo defensivo não pressionou suficientemente os adversários de forma a permitir a necessária recuperação e descanso da equipa quando não estava na posse da bola, ou melhor da razão. A falta desta pressão alta durante praticamente toda a primeira parte, perdão o primeiro mandato não permitiu um jogo posicional perfeito nem tão pouco que os jogadores, perdão os ministros ocupassem da forma mais racional o espaço de jogo, no caso as áreas da governação.
A falta de profundidade no jogo aéreo, a falta de criatividade e o excesso de confiança, minimizando a importância dos oponentes justificam que a equipa tenha acabado esta primeira parte a levar uma cabazada.
Para esta pesada derrota ao intervalo muito contribui o azarado pastor de frangos, perdão ministro da agricultura Jaime Silva que foi à baliza. Refira-se ainda que cinco dos golos foram marcados na própria baliza pelo defesa-central Mario Lino, agora remetido para o banco. (BES ou MILLENNIUM ainda não se sabe).
É na baliza que começam as mudanças. António Serrano transfere-se do Lusitano de Évora e vem agora vestir a camisola rosa. Vai defender “os fundos” e espera não ir ao fundo.
Já a substituição do trinco Lurdes Rodrigues por Isabel Alçada, sugerida pelo adjunto do Mister, Pereira da Silva, vai criar uma maior profundidade nas alas e servir acima de tudo para agradar a grande parte da aficcion que ultimamente andava mais descontente que os adeptos do Sporting. Com esta sugestão o Mister premiou o adjunto dando-lhe também o papel de treinador dos guarda-redes e roupeiro.
A meio-campo o velho numero 10 Vieira da Silva, que nos últimos tempos despertou o interesse e cobiça dos grandes da Europa, continuará como playmaker da equipa subindo um pouco mais no terreno assumindo agora a “economia” do jogo e do tempo. A sua cláusula de rescisão subiu de 100 mil Manuel Pinhos para 20 mil Proenças de Carvalho.
Por fim uma palavra de apreço para o carregador de pianos Jorge Coelho, que apesar de não se fazer notar dentro de campo continua a ser o homem do jogo ocupando a posição de falso médio, perdão falso Ministro das obras públicas. Carinhosamente alguns dos seus colegas tratam-no por Antonio Mendonça.
Resumindo, o jogo promete. Vai ser mais pontapé para frente, entradas à margem da lei, sarrafada e talvez daqui a dois anos quem sabe uma chicotada psicológica.