Redige habitualmente em latim, língua que não domina nem tão pouco conhece, artigos científicos que as revistas da especialidade teimam em não publicar. Para a TV7 DIAS e MARIA escreve artigos económicos. No tempo que lhe sobra escreve aqui.
12
Abr 11
jls, às 17:48link do post | comentar

 

Foi um mito que caiu. O dos buracos sem fundo. Desde a descoberta dos buracos negros em mil nove e dezasseis por Karl Schwarzschild, que teorizou sobre o efeito, que a ciência não avançava tanto. Buraco negro, diz a teoria da geral da relatividade, é uma região do espaço da qual nada escapa, nem mesmo a luz. Ultrapassado o limite “event horizont” não há retorno possível para nada.

 

O fenómeno agora descoberto pelos técnicos do FMI no Ministério das Finanças, os buracos sem fundo, é em tudo similar aos buracos negros só que ao contrário destes, que são invisíveis e apenas podem ser medidas pela interacção com a matéria que os circunda, os agora descobertos são visíveis, existem em grande numero por todo o país e só chupam dinheiro.

 

A direcção geral do tesouro já mandou comprar lanternas e capacetes com mini câmaras incorporadas disponibilizando ao FMI 50 mil funcionários públicos para seguirem cada um dos buracos já descobertos até ao limite do humanamente possível. Tal como os 50 heróis de Fukushima que arriscaram a vida na central nuclear japonesa, também estes 50 mil portugueses envolvidos nesta acção sem retorno ganharão o estatuto de heróis e os seus ordenados e pensões apenas serão cortados em 10% ao contrário dos 20% do comum dos funcionários.


11
Abr 11
jls, às 17:59link do post | comentar

 

Por aqueles dias viviam-se tempos confusos. Sabendo nós dos problemas do FMI, não sendo insensíveis a isso, decidimos ajuda-los.

 

Ovacionado de pé, foi assim que o querido Líder terminou o seu discurso no XVII congresso do PS onde exigiu união ao partido e força aos seus generais. Pediu ainda a receita de pernil de pescada da Dª Edite que os camaradas serviram no buffet ao almoço onde ainda teve tempo para dizer:

 

Camaradas, não se deixem iludir por promessas vãs. Fui eu com o meu esforço que vos trouxe até aqui. Lutei contra tudo e contra todos para vos dar o pão que comeis, prosperidade às vossas vidas, segurança nos vossos empregos, salários mais dignos e um futuro melhor para os vossos filhos. Criamos institutos e fundações como ninguém criou e foi connosco que Portugal foi noticia em todo o mundo, não há hoje mercado financeiro que não saiba onde estamos.

 

Fizemos de Portugal um país moderno, cheio de oportunidades e virado para o futuro, infelizmente só conseguimos foi dar isso a meia duzia de camaradas do partido. Mas com a vossa ajuda, agora sim. Vamos dar tudo a todos. Não temam esses senhores do FMI que agora nos visitam. Podiam apenas mandar o dinheiro que nos prometeram mas querem vir para aprender connosco. Pagam-nos para lhes explicarmos o segredo do nosso sucesso. Se eles teimam em vir vamos ajuda-los.


08
Abr 11
jls, às 19:11link do post | comentar

 

Questionado pelos seus colegas, os ministros das finanças da zona euro, Teixeira dos Santos não soube precisar o montante da ajuda que Portugal precisa nem tão pouco a morada e ao cuidado de quem tinha enviado o pedido.

 

No entanto à entrada para a reunião do Eurogrupo, enquanto fugia às questões dos jornalistas cuspindo fogo e fazendo uns malabarismos com bolas, lá puxou de uns amarfanhados restos de uma toalha de papel de mesa da pastelaria Brussels anotados nas costas, que trazia no bolso da camisa, e por alto de cabeça fez as primeiras contas.

 

Ora para o TGV do Zé são mais ou menos 30 mil, para a PPP da Mota-Engil do Coelho 10 mil, em prémios para as empresas públicas que dão pouco prejuízo são 10 mil, para o BPN e BPP outros 5, para as frotas automóveis desgastadas com um ano são mais 5 mil e como vamos para agora para campanha eleitoral mais 20 mil também davam jeito. Números redondos 80 mil já dão até ao verão. Juram os presentes que foi por essa altura que o presidente do FMI resolveu pedir ajuda a Deus.


01
Abr 11
jls, às 17:27link do post | comentar

 

Dada a impossibilidade de recorrer à ajuda externa, uma vez que Governo, Oposição e Presidente da Republica não se entendem sobre a legitimidade de quem o pode fazer, Paulo Futre o homem forte das cenas com a China, relembro que a divida soberana que Portugal vendeu à China foi negociada e intermediada por este sócio a troco de uns pós de perlimpimpim, veio defender, pois o seu coração sempre esteve com Portugal, que a legitimidade destes políticos é apenas de pedir ajuda interna, no caso à Deco.

 

Procuramos o sócio João Nabais, dono da DECO e proprietário de um tribunal de 2ª instância mas com potencialidades e preços de um de 1ª instância, para o confrontar com esta opinião do constitucionalista Futre.

 

No seu muro do HI5 disse-nos que o problema Português se enquadra no pedido típico que chega aos gabinetes da DECO. São essencialmente famílias que têm entre cinco e dez créditos e que se mostram surpreendidas por esta coisa a que os Credores convencionaram chamar de “regularizar as dividias” e “taxas de juros”. Confirmou ainda que um tal de Sr. Santos, mas que de todo não se chamava Teixeira, ligou para saber se a Deco tinha alguma gabinete de apoio a endividados anónimos.

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05
Nov 10
jls, às 13:23link do post | comentar

A estação dos CTT da praça do comércio, junto ao Ministério das Finanças, confirmou via Telex que está a ser alvo de buscas pela PJ e por Economistas pisteiros depois de ter sido identificada como a origem das cartas armadilhadas enviadas a todas as embaixadas em países europeus.

 

Fernando Mamede, carteiro há mais de 40 anos 20 dos quais a entregar cartas, de saída para o giro disse-nos que já sabia que isto ia acontecer. No ano que vem vai ser a mesma coisa. Estamos a enviar os dossiers com o OE2011 em pacotes de papel pardo atados com um baraço e toda a gente desconfia da armadilha que vai lá dentro.

 

Já Antonio Leitão, carteiro do ano em 2006 e actual especialista em giros de meio fundo e avisos de recepção, disse-nos para termos especial cuidado com as rubricas da despesa, que na sua opinião estão mal orçamentadas (fios vermelhos) e mal conectadas com a receita (fios verdes), e que o buraco que vão provocar nalguns ministérios vai ser idêntico a 1 Kg de nitroglicerina lançado do 10º andar dentro um galão com 5 lts com gasolina da mais cara da Galp a arder, o que é equivalente à chegada do FMI a Portugal lá para meados da próxima semana.


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