É possível que parte das 5 toneladas de carne de porco Irlandesa com dioxinas, e às quais a ASAE perdeu o rasto, tenham sido ingeridas pelo chefe de divisão do gabinete jurídico da APL (Administração do Porto de Lisboa) Sr Rui Magina, com os evidentes efeitos nefastos para o bom senso e saúde mental em geral.
Já o impacto visual de uma muralha de contentores (até 12mts de altura por 1,5kms de comprimento) é considerado pela APL, Executivo e Liscont como neutral e não negativo na forma os lisboetas olham para o rio assim como para a zona de lazer das docas.
Acrescento eu, que o referido senhor e caso ingira mais salsichas e enchidos com dioxinas, ainda encontrará pontos positivos para convencer os lisboetas das vantagens da negociata com a Liscont.
Eis a minha desinteressada contribuição:
- A barreira de contentores impedirá que as pessoas atirem mais lixo para o Tejo.
- Os jovens que caíam ao rio ao sair dos bares das docas, correndo o risco de se afogarem, encontrarão agora barreiras metálicas para lhes salvar a vida.
- Revitalização da industria da “sandes do courato” assim como de toda a restauração com rodas, vulgo roulottes, com o aumento do movimento durante o dia (mais de 350 camiões).
- Criação de 500 a 1000 postos de trabalho na área da galderice e rameiragem dado o acréscimo de camionistas.
- Protecção da zona ribeirinha contra tsunamis e cheias.