Então parece que isto está para acabar?
Agora que o meu negócio de produção e comercialização de escalas de Ritcher ia de vento em popa desaparece-me o país. No ano passado lixaram-me o negócio da venda de detectores de bombas, drogas e de outras cenas más. Felizmente ainda fui a tempo de o vender a um Inglês.
Hoje quase que fiquei sem banco. Em bolsa a mercearia do Sr. Silva já vale 3 vezes mais que o BCP, ou seja pelas minhas contas os 12,50 € que tenho na conta valem mais que o próprio banco.
Mas o pior ministro europeu das finanças no ranking do Financial Times, que por um mero acaso até trabalha no pior país da União Europeia que por coincidência atravessa a pior crise de que há memória, mas tirando isso está tudo bem, já tem um plano. Descredibilizar quem nos descredibiliza, ou seja esses tais de mercados internacionais. Vamos usar a arma secreta, a bomba atómica. Enviar para a vice-presidência do Banco Central Europeu o pior governador dum Banco Nacional à face da terra. O nosso.
Depois de executado este plano maléfico (eles estavam a pedi-las), e com a provável desgovernação dos mercados internacionais, mundiais e talvez até mesmo do da Ribeira, é altura de por ordem no caos e começar a reconstruir o país. Mas espera lá, reconstruir não implica aquilo das grandes obras para entregar às grandes empresas que trabalham na indústria da grande inutilidade e no ramo da grande corrupção que por sua vez negoceiam o grande endividamento com o grande Estado que fica a pagar grandes juros a grandes taxas aumentando ainda mais o défice?
Medida Carreira, perdoa-me que houve alturas que não partilhei do teu optimismo.