Fonte anónima, desconhecida e provavelmente falsa informou que o submarino Tridente já está avariado e a sofrer de uma forte depressão no casco. A adaptação a águas portuguesas mais quentes e sujas sabia-se difícil, esperava-se no entanto e apesar de ainda não ter saído para uma única missão que o submarino resistisse pelo menos durante uma semana, o período da garantia.
O responsável pelo periscópio do submarino, o Cabo Tormentas, disse que é perfeitamente normal que o submarino esteja deprimido, e justifica: "Estamos a falar de um equipamento altamente evoluído em termos tecnológicos, sociável e que desenvolveu laços afectivos com aqueles que lhes atestaram o depósito e mudaram as células de combustível durante meses”.
Já o Cabo Bojador, colega de caserna de Tormentas, diz que na sua opinião, apesar de ninguém lhe ter perguntado nada, que é de companhia que o Tridente precisa. Notamos que alguma coisa de estranho se passava quando o submarino, sem motivo aparente, foi agressivo para a fragata Corte Real que aqui estava apenas a dar lustro ao mastro. A falta de energia, problemas em desligar os motores à noite, a agressividade para com alguns marinheiros e o abuso de substâncias tóxicas nas turbinas são sintomas de que o submarino pode estar à beira de uma grave depressão.
Barracuda, o ultimo grande submarino português, actualmente num aquário gigante para submarinos velhos também sofreu do mesmo mal. Valeu-lhe na altura um almirante de mar e guerra generoso que ao abrigo dum exercício da Nato patrocinou uns encontros fortuitos com uma Corveta Espanhola.