Foi a revista Proteste, através do seu índice comparativo de preços, quem primeiro alertou para a gritante diferença de preços dos vários tipos de armas brancas nos estabelecimentos prisionais.
O Maneta, porta voz da máfia, só não veio a publico alertar que o incorrecto funcionamento do mercado negro nas prisões pode por em causa o ténue equilíbrio de forças entre guardas prisionais e presos e acabar definitivamente com as futeboladas das quintas, por estar a monte e temer que marcando uma conferencia de imprensa possa chamar a atenção das autoridades. No entanto, e através da sua página no Hi5, defendeu que a concorrência desleal que actualmente se pratica tem um nome e uma cara. Alberto Costa, ministro da justiça.
Insinuou também que o ministro da justiça terá obscuros interesses junto da indústria da cutelaria, pois só assim se justifica que permita a venda de canivetes nos refeitórios de alguns estabelecimentos prisionais e não de facas ou navalhas. Algumas empresas que se especializaram apenas num dos ramos atravessam agora dificuldades acrescidas, não só pelo factor crise mas também por não poderem competir em pé de igualdade junto deste importante mercado que são os bandidos.
Xico Costa, especialista em economia paralela e assuntos delicados, defende que é inadmissível que em pleno sec. XXI ainda se critique a liberalização dos mercados, especialmente dos nichos. Tal como as drogas, seringas e telemóveis que já circulam e se vendem livremente nas cadeias também às armas tal regra se deveria aplicar. Veriam se os bandidos que por aí andam à solta não preferiam ir para as cadeias. Com todas estas comodidades sempre se sentiam mais em casa, escreveu ele no blog do irmão Alberto.