Redige habitualmente em latim, língua que não domina nem tão pouco conhece, artigos científicos que as revistas da especialidade teimam em não publicar. Para a TV7 DIAS e MARIA escreve artigos económicos. No tempo que lhe sobra escreve aqui.
14
Jul 10

Confesso que rezei, rezei muito. E não é que às vezes resulta mesmo e Deus atende as nossas preces.


A Galp Energia pode incorrer num processo judicial desencadeado pelas empresas que detêm a marca vuvuzela.


É certo que aquela parte em que o idiota da Galp responsável por trazer as vuvuzelas para Portugal caía do 19º andar das torres de Lisboa dentro dum bidão com ácido onde estava uma vuvuzela em inox que por azar lhe subia ânus acima ainda não se concretizou, mas quem sabe…


Vou continuar a rezar.


 


17
Jun 10

Com os 12 milhões de USD que me transferiu a viúva do presidente da NNPC-Nigéria National Petroleum Corporation, uma simpática nigeriana que conheci pela Internet e a quem ajudei com a burocracia da herança do falecido marido, enviando-lhe para o efeito 25 mil USD em notas falsas para pagamento dos impostos da transferência, construí uma fabrica de vuvuzelas em Sanfona.

 

As vuvuzelas são do ca#»!/0. Amem-se ou odeiem-se, mas são do ca#»!/0. Originária da terra dos zulus, havendo uma tese que defende que foi ela que os extinguiu, inicialmente chamava-se kuduzela e era usada pelas tribos para convocar reuniões. Na década de 60 uma empresa Sul-Africana, a Masincedane Sport, decidiu produzir estes instrumentos em massa numa versão plástica exclusivamente para nos fº$#* o juízo.

 

O volume sonoro, fruto de uma nota só, entre os 125 e 130 decibéis é semelhante ao barrir dum elefante e pode matar um macaco se o apanha distraído. Nos humanos pode causar danos auditivos irreversíveis, razão pela qual a Galp as decidiu comercializar. Se os seus clientes já tem necessidades especiais, nomeadamente a nível da visão por não verem os exorbitantes preços que a petrolífera pratica, porque não aumentar-lhes essas necessidades especiais retirando-lhes a audição e assim impossibilitando-os de ouvir os avisos para que evitem as suas áreas de serviço.

 

Mas como vos dizia, antes deste parêntesis histórico (verdadeiro), construi uma fábrica de vuvuzelas que também já está preparada para fabricar as babazelas, as mamazelas, as sockzelas e as vuthelas, os vossos próximos pesadelos. O objectivo não é enriquecer pois os 12 milhões de USD que a viúva que me enviou e prontamente investi em produtos do BPP dão-me a folga financeira necessário para que antes do fim da semana não tenha de vender um rim para equilibrar as contas.

 

O meu objectivo é outro. Pretendo fabricar o número suficiente de vuvuzelas para que todos os que gostam de as soprar possam ter uma segunda para introduzir no orifício anal e assim duplicar a sua afirmação perante a sociedade. Para os quadros da GALP, que tiveram a brilhante ideia de as trazer para Portugal, estamos a preparar um modelo especial com um pequeno depósito que depois de cheio de Gasolina G-Force 98 e pressionando um dispositivo lateral semelhante a um isqueiro, enquanto se sopra, provoca uma sensação de euforia idêntica à que um foguete sente no momento em que é ateado. Os primeiros testes realizados na área de serviço de Aveiras com o director de Marketing da GALP foram promissores apesar dos cães pisteiros ainda não o terem encontrado todo.

 

Para os saudosistas que ainda se lembram como era ver um jogo de futebol sem o irritante barulho de 6 mil Julias Pinheiro a ressonar em simultâneo os principais canais de TV já disponibilizam meios para suprimir esse ruído. Para breve esperam-se meios mais evoluídos que permitam bloquear qualquer referência à pior gasolineira do mercado.

 


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