Numa inédita tomada de posição a Associação Industrial Portuguesa do Gamanço enviou à cobrança um comunicado às redacções dos jornais e agencias noticiosas informando que se junta à greve geral dos trabalhadores no próximo dia 24 de Novembro.
Carlos Gama, presidente da associação, explica que esta tomada de posição deve-se ao facto dos empresários que representa terem nos últimos anos enriquecido menos que o esperado. Critico relativamente à postura do fisco, policia e alguns políticos que tem denunciado áreas onde desenvolvem os seu negócios menos lícitos, a adesão à greve é um grito de protesto como que a dizer deixem-nos gamar em paz.
Exemplifica com o recente caso da REN. Foi com dificuldade que conseguimos colocar um conjunto de gestores medianos, via partidos políticos e pagos principescamente, na direcção da empresa cuja estratégia era gamar à descarada defendendo assim interesses particulares de um conjunto de cidadãos que está acima da lei. Um Juizeco de uma comarca de segunda denunciou o caso e alguns desses gestores de elite, presidente incluído, foram constituídos arguidos tendo de abandonar os cargos e funções. E porque? Porque apenas gamaram, fizeram aquilo que sabiam. É injusto. É ainda mais grave a denuncia agora feita, o caso do presidente que vai receber um prémio de 240 mil euros. Então por ser arguido e ter prejudicado a empresa não deveria receber o prémio. Mas onde é que isto vai parar?