Redige habitualmente em latim, língua que não domina nem tão pouco conhece, artigos científicos que as revistas da especialidade teimam em não publicar. Para a TV7 DIAS e MARIA escreve artigos económicos. No tempo que lhe sobra escreve aqui.
08
Set 10
jls, às 19:51link do post | comentar

Os poucos clientes Galp que sobreviveram às vuvuzelas foram agora surpreendidos por um conceito inovador de bombas. O low cost Galp Base. Gerido por um único ilegal a recibos verdes, a preços mais acessíveis é agora possível dar cabo do motor do carro e contribuir duma forma eficaz para a deterioração do meio ambiente. Como? Adquirindo os não aditivados combustíveis GALP.

 

Entre baixar a margem do negócio ou estender as promoções dos pontos/descontos à generalidade dos clientes, tornando assim a empresa mais competitiva, o conselho de sábios da gasolineira preferiu a terceira opção; cortar na qualidade do produto.

 

Mas mais novidades se aguardam. Uma fonte infiltrada confidenciou em conferência de imprensa em horário nobre, entre duas do Carlos Cruz, que brevemente será possível aos clientes refinarem o seu próprio combustível no posto. Desde que o cliente traga os ingredientes a Gasolineira disponibiliza o espaço e dá a receita, permitindo assim a poupança de mais 10 cêntimos por galão de máquina.

 

Também as lojas destes postos serão revitalizadas e dinamizadas com preços mais baixos, entrando assim no competitivo mercado das cafetarias de Paris e dos supermercados de Nova Iorque. Aqui será possível beber um café e comer um bolo por apenas 4,00 € ou comprar um pacote de leite por 5,00 €. Uma refeição completa fica apenas por 60,00 €.

 

A afluência esperada para este tipo de posto é tanta que a Gasolineira pondera construir parques de campismo nas áreas circundantes para acomodar os clientes.


07
Ago 09
jls, às 00:30link do post | comentar

Temos uma Autoridade [da Concorrência] que é muito anódina, é, digamos, pífia, não intervém no mercado. (...) O presidente até pode fazer um bom trabalho noutros sectores do mercado, mas nos combustíveis pura e simplesmente não existe”, disse António Costa e Silva.
 
Ao que Manuel Sebastião responde: o organismo a que presido não só não está parado como “tem trabalhado como nenhuma outra autoridade de concorrência em toda a União Europeia e em toda a OCDE tem trabalhado neste sector”.
 
Conclusão:
 
Ainda bem que Manuel Sebastião, presidente da Autoridade da concorrência, é dos que mais trabalha. Não fosse esse o caso e ainda nos arriscávamos a ter dos preços de combustíveis mais caros da Europa :+). Quanto ao facto de os mesmos serem idênticos em todas as gasolineiras é uma prova de como o mercado funciona. É concertação. (há concertações que não funcionam, veja-se a sindical).
 
É provável, na minha opinião, que parte dos recursos da Autoridade da Concorrência estejam a ser utilizados para estudar a problemática atribuição de pontos e posterior troca por ofertas dos cartões de fidelidade das gasolineiras. É um escândalo que uma lanterna na GALP valha 1500 pontos e na BP 500 pontos. Aqui sim há ainda muito trabalho a fazer.
 

Quanto a António Costa e Silva lá por ser o maior especialista de combustíveis do país também não tem o direito de agredir verbalmente o compadre de Manuel Pinho, o das touradas no parlamento, com termos como anódina e pífia.


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