Redige habitualmente em latim, língua que não domina nem tão pouco conhece, artigos científicos que as revistas da especialidade teimam em não publicar. Para a TV7 DIAS e MARIA escreve artigos económicos. No tempo que lhe sobra escreve aqui.
29
Dez 09

O afamado banqueiro João Rendeiro, em solidariedade com clientes do banco a que presidia, barricou-se na noite passada com a família numa mansão na Quinta Patino no Estoril propriedade do banco.

 

É uma vergonha a forma como o governo tem tratado os clientes do BPP terá dito Rendeiro ao CISQP TV (Canal Interno de Segurança da Quinta Patino). Numa entrevista ao Sr. Antunes da Securitas, Rendeiro afirmou também, enquanto preenchia uns papeis para o segurança rever o problema do algeroz lateral da mansão, que só não vai ao porto manifestar-se porque o banco não paga as despesas de representação.

 

Questionado pelo Sr. Antunes sobre a sua responsabilidade em todo o processo, Rendeiro foi categórico em atribuir a responsabilidade de tudo ao Governo. Se me tivessem disponibilizado uma linha de crédito ilimitada nada disto tinha acontecido, disse Rendeiro enquanto autografava mais um livro seu. João Rendeiro – Testemunho de um Banqueiro. A história de quem venceu nos mercados.

 

E planos para o futuro, perguntou o segurança Antunes enquanto palitava os dentes. Rendeiro ajeitou o pijama e tirou do saco do Lidl o seu novo livro. João Rendeiro – Testemunho de um ex-Banqueiro. A história de quem venceu nos tribunais. Segundo a contra-capa do livro, que vimos ao longe, Rendeiro vencerá todos os processos judiciais que lhe foram movidos e apenas será condenado a um ano de pena suspensa por uma multa de excesso de velocidade.


11
Jan 09

Num artigo publicado no Expresso Economia de 10 de Janeiro de 2009 João Oliveira Rendeiro, ex-presidente do BPP, escreve: “Em todo este processo lamento no entanto acima de tudo uma coisa: que muitos clientes do BPP tenham julgado que as aplicações de “retorno absoluto” não tinham riscos.”

 

Confirma-se pois que o problema não está no Banco mas sim nos Clientes e nos seus fracos conhecimentos linguísticos nomeadamente na compreensão do termo absoluto. Por explicar ficou a razão pela qual o banco continua a publicitar aplicações de “retorno relativo” essas sim, com risco.

 


03
Dez 08
jls, às 23:27link do post | comentar

      

Caiu por terra uma das mais antigas teorias económicas, a mão invisível. Apresentada por Adam Smith no livro a Riqueza das Nações, em 1776, foi substituída recentemente pela Ironia da Economia da autoria de João Rendeiro, funcionário público e ex-presidente do Banco Português Privado (BPP).

 
O principio da mão invisível mostra-nos que os agentes económicos, movidos pelo egoísmo dos seus próprios interesses, acabam por promover ainda que indirectamente o interesse comum e o bem-estar social. Ou seja, diariamente ao procurarmos os nossos interesses (económicos) promovemos os da sociedade duma forma mais eficiente do que realmente faríamos se verdadeiramente tivéssemos só essa intenção.
 
No livro, “João Rendeiro – Testemunho de um banqueiro” A história de quem venceu nos mercados.é apresentada a teoria económica da ironia, que ainda poucos percebem, e que traduz um pensamento mais jovem, mais fresco, mais ousado e também, segundo a ordem dos economistas, mais parvo. 
 
A tese da ironia da economia, apresentada simbolicamente no dia em que o Banco a que Rendeiro presidia (BPP) faliu, sustenta que mais importante que vencer nos mercados, só mesmo ganhar dinheiro nos mercados. Isso infelizmente ainda não aprendi a fazer, terá dito Rendeiro a um accionista de referência do Banco precisamente antes de levar uma belinha.
 
Também a CMVM e o Banco de Portugal tentam perceber os fundamentos da teoria, mas até agora ainda não conseguiram perceber a complexidade algorítmica do pressuposto “quem venceu nos mercados”. Fonte próxima da CMVM já referiu: só se ele queria referir-se aos jogos da bola que fazíamos às quintas no campo do Inatel. Mas até aí a equipa do BPP perdia sempre. Vamos investigar que isto cheira a branqueamento, anda por aqui uma mão invisível...
 
Na apresentação do livro, que contou com os principais accionistas do Banco muitos deles reconhecidas figuras públicas, foi decidido que como sinal de apreço pelo autor o melhor seria afasta-lo da direcção do Banco e logo que haja oportunidade malhá-lo. Em sua defesa, e enquanto mastigava um croquete, Rendeiro ainda terá dito: Crescer para baixo também é crescer. Ainda não apanhei foi um rissol com camarão, é só massa.
 
E é por isto que me agrada a Economia é que não a percebo, da mesma forma que adoro as mulheres e não as entendo.
 
P.S. Será que a fundação Eclipse, perdão Ellipse também é uma ironia?

 


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