Dada a continua destruição de regalias na Administração Publica, a imposição do mesmo tipo de sacrifícios aos trabalhadores nomeados para cargos públicos que aos restantes funcionários e a provável vitória do PSD nas eleições de 5 Junho e consequente perca do poleiro para a maioria de nós, decidimos juntar-nos à Frente Comum (Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública) e avançar com uma jornada de luta fazendo greve no próximo dia 6 de Maio, sexta-feira de bom tempo que vai dar um fim-de-semana em grande.
Já dissemos aos partidos políticos que não queremos mais esta política de direita que nos obriga a trabalhar quase todos os dias da semana. Não é com o corte de uma ou duas viaturas de serviço, a redução de assessores e secretárias, o recuo em mordomias e a limitação dos plafonds dos cartões crédito que vamos estimular a economia.
A greve pretende ainda exigir serviços públicos de qualidade, contestar a precariedade, a mobilidade, os despedimentos, o congelamento salarial, o aumento dos impostos, exigir carreiras dignificantes, a revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública. Somos também contra a presença do FMI, do BCE, da UE e da NATO em território nacional. Apenas aceitamos a presença da FNAC.