Mais tarde foi Sócrates que veio a publico desmentir as negociações em curso, informando que o ministro das finanças, Teixeira dos Santos, já havia excedido o orçamento deste ano em muito milhões e como tal era pouco provável qualquer nova aquisição para as listas do PS. Novas aquisições só a custo a zero ou por empréstimo, disse Sócrates em quanto falava ao telemovel com o seu primo na China.
E quando as águas pareciam amainar eis que surge no nº 131 da Almirante Reis, sede do BE, uma nova proposta. Florentino Perez, presidente do Real Madrid, estava disposto a abrir mão de uns largos milhões de euros só para ter JAD na sua constelação de Galácticos. Francisco Louçã, hábil negociador, exigiu um sobrinho de Zapatero, um guerrilheiro da ETA e o defesa luso-brasileiro Pepe. Diria depois, em conferência de imprensa, que era sua intenção adapta-lo ao corredor esquerdo e pôr-lhe um defesa do
Getafe à frente.
Com o negócio praticamente fechado, já se abriam as primeiras garrafas de Champomy, surge uma nova proposta na Almirante Reis. Do Largo do Caldas vinham noticias que o CDS-PP tinha entrado no negócio e estava disposto a dar o seu líder Paulo Portas, 25 % do passe de Nuno Melo e 3% dos votos das últimas europeias. O porta-voz do partido, citando declarações suas na Gazeta de Almeirim, disse nada saber sobre o negócio mas que tinha estado numa festa no Tamariz e ouvido uns zun-zuns. Ou falavam disso ou foi o Rum do continente que me deixou estas dores de cabeça horríveis.
Para hoje espera-se um comunicado da própria JAD, incontactável desde ontem por carta e telefone fixo, que se refugiou numa pensão do Martim Moniz.